Auto-Comiserações
A simples mudança de sentido, confusões no sentir, pensar, agir...
A vida leva um ritmo acelerado no qual se torna dificil respirar. Mesmo assim, a penumbra do tédio desce sobre mim. Os pensamentos seguem-se, reinventados, rasurados, imaginados. Distinguem-se de sentimentos esquecidos, apagados, amargurados entre lágrimas secas e sorrisos largos, olhares emotivos, cansados, esgotados.
Tédio!
Aborrece-me sentir. Aborrece-me a vida em si. Ter de lidar com sentimentos, com dores e alegrias que não me pertencem. Entedia-me, maça-me, estou demasiado cansada para lidar com os outros. Demasiado fraca para servir de escudo. Estou mentalmente paralítica. A minha cabeça tornou-se um caixote com pensamentos empacotados, selados para não preocuparem o meu fraco intelecto. Não! Já não me preocupam as vossas quizílias! Já não ouço os vossos problemas, batalhas egoístas da vossa miserável existência. Não! Já não vou servir de escudo para as balas cuspidas das vossas bocas armadas. Já não quero encher a minha alma com preocupações inúteis por um sofrimento que não me pertence. Levem tudo! Saiam da minha cabeça, esvaziem o meu caixote dos vossos problemas fúteis.
Deixem-me. Estou cansada, e doente na alma. O vazio que me preenche, consome e comprime é bem mais real que todos vós. No entanto é um vazio... um simples e mísero nada. Mas como já dizia O Poeta : " é um nada que dói...".
A vida leva um ritmo acelerado no qual se torna dificil respirar. Mesmo assim, a penumbra do tédio desce sobre mim. Os pensamentos seguem-se, reinventados, rasurados, imaginados. Distinguem-se de sentimentos esquecidos, apagados, amargurados entre lágrimas secas e sorrisos largos, olhares emotivos, cansados, esgotados.
Tédio!
Aborrece-me sentir. Aborrece-me a vida em si. Ter de lidar com sentimentos, com dores e alegrias que não me pertencem. Entedia-me, maça-me, estou demasiado cansada para lidar com os outros. Demasiado fraca para servir de escudo. Estou mentalmente paralítica. A minha cabeça tornou-se um caixote com pensamentos empacotados, selados para não preocuparem o meu fraco intelecto. Não! Já não me preocupam as vossas quizílias! Já não ouço os vossos problemas, batalhas egoístas da vossa miserável existência. Não! Já não vou servir de escudo para as balas cuspidas das vossas bocas armadas. Já não quero encher a minha alma com preocupações inúteis por um sofrimento que não me pertence. Levem tudo! Saiam da minha cabeça, esvaziem o meu caixote dos vossos problemas fúteis.
Deixem-me. Estou cansada, e doente na alma. O vazio que me preenche, consome e comprime é bem mais real que todos vós. No entanto é um vazio... um simples e mísero nada. Mas como já dizia O Poeta : " é um nada que dói...".