Não ser
Irá o braço do Sol tão longe
Quanto a vista alcança
Neste ápice de sonhos
Renasce a lembrança
Luminusidade crescente
Num esplendor intemporal
Nada mais calmo neste síndrome banal
Acordo e tudo é baço
Levanto-me e tudo é triste
Caminho e tudo cansa
Respiro e sinto arder um calor fenomenal
Pensei estar morta
Pensei ter morrido
Antes preferia.
Ao acordar quero adormecer
Faria tudo para mais não ver
Não sentir
Não experienciar
Não exprimir
Não magoar.