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Autor Desconhecido
Os alicerces da alma começam a ceder
Destroem-se por dentro no medo de perder
Sentidos ausentes no próprio olhar
Licença para sorrir, sem o demonstrar
Movimentos sublimes que se enlaçam no tempo
Secam as lágrimas com um sagrado unguento
Em leito de mágoa, amargura sou e me deito
Para esquecer a vida, o sonho , o feito
Sete longos braços vêm para me despertar
Deste sono atormentado de quem não sabe esperar
Fico expectante de os ver partir
Pois meu corpo é agora veneno de sentir
Algo concebido em 2002