Mecanizada
Ergue-se a rotineira vida todos os dias
O mesmo sol, as mesmas ruas, as mesmas pessoas
Noite Dia Noite Dia
O arrastar mecânico dos membros
Difunde-se na banalidade do meu existir
Controlo, contenção, bom senso
Esmorecem à medida que as horas se difundem pelo dia, pela noite
Unicamente sei que respiro pela preguiça diluída em mim
A tentativa de ser para além da máquina em que me tornei
A crueldade fria e brusca que cuspo nas palavras que digo
O remorso que me invade em seguida
A humanidade que me trava a mente, os pensamentos
São meramente efeitos daquilo em que me tornei
Ser mecanizado no qual os sentimentos são meros fragmentos
Daquilo que fui, um dia
Não me reconheço, não sei quem sou
Rememoro quem fui e tenho saudades
Saudades de mim, saudades do que vivi
O mesmo sol, as mesmas ruas, as mesmas pessoas
Noite Dia Noite Dia
O arrastar mecânico dos membros
Difunde-se na banalidade do meu existir
Controlo, contenção, bom senso
Esmorecem à medida que as horas se difundem pelo dia, pela noite
Unicamente sei que respiro pela preguiça diluída em mim
A tentativa de ser para além da máquina em que me tornei
A crueldade fria e brusca que cuspo nas palavras que digo
O remorso que me invade em seguida
A humanidade que me trava a mente, os pensamentos
São meramente efeitos daquilo em que me tornei
Ser mecanizado no qual os sentimentos são meros fragmentos
Daquilo que fui, um dia
Não me reconheço, não sei quem sou
Rememoro quem fui e tenho saudades
Saudades de mim, saudades do que vivi