Chove lá fora.
Intensamente.
Eu continuo neste impasse descontrolado à espera de algo que ainda não sei bem o que é.
Temo que a vida esteja a perder as rédeas mais uma vez ... Falta de controlo. Desespero. Fadiga. Tudo está de pantanas. Acordo diàriamente para uma realidade que sei bem não merecer, e sinto o tempo a escoar pelas minhas mãos como que apressados grãos de areia.
Chove lá fora.
Um temporal de àgua. Sinto um distanciamento cada vez mais abismal à medida que o tempo passa. Sei bem que não consigo manter um raciocínio lógico. Mas neste caso, alguém conseguiria?As pessoas mudam a velocidades estonteantes. Tenho náuseas das suas acções, palavras , gestos. O mundo gira tão depressa. Eu só quero mais tempo, para voltar a montar a minha vida, uma vez que esta me fugiu às rédeas. Mas ninguém deixa. Ninguém me deixa voltar a subir no dorso da minha vontade, dos meus sonhos, dos meus empreendimentos. E tão distantes que eles estão.
A chuva continua o seu pranto leitoso pela noite .
Eu continuo à espera de um sinal que me ilumine o espírito. Tu continuas deitado a meu lado. E o meu espírito divaga sob o som da chuva. Continuo a procurar respostas para perguntas que nem sei se deva fazer. Continuo cegamente à procura de uma saída para o meu infindar de questões. Ninguém me auxilia. Tão pouco compreendem as minhas dúvidas. Ninguém sabe o que é este pedaço sujo em mim , escondido no fundo do caixote da minha consciência. Ninguém sabe, ninguém o sente como eu sinto, ninguém nunca há-de imaginar o que é, o que foi, o que continua a ser este tormento com que me deparo sempre que a memória alucina nestas linhas de pensamento.
A chuva cai ... mas não me limpa a alma .
Eu continuo neste impasse descontrolado à espera de algo que ainda não sei bem o que é.
Temo que a vida esteja a perder as rédeas mais uma vez ... Falta de controlo. Desespero. Fadiga. Tudo está de pantanas. Acordo diàriamente para uma realidade que sei bem não merecer, e sinto o tempo a escoar pelas minhas mãos como que apressados grãos de areia.
Chove lá fora.
Um temporal de àgua. Sinto um distanciamento cada vez mais abismal à medida que o tempo passa. Sei bem que não consigo manter um raciocínio lógico. Mas neste caso, alguém conseguiria?As pessoas mudam a velocidades estonteantes. Tenho náuseas das suas acções, palavras , gestos. O mundo gira tão depressa. Eu só quero mais tempo, para voltar a montar a minha vida, uma vez que esta me fugiu às rédeas. Mas ninguém deixa. Ninguém me deixa voltar a subir no dorso da minha vontade, dos meus sonhos, dos meus empreendimentos. E tão distantes que eles estão.
A chuva continua o seu pranto leitoso pela noite .
Eu continuo à espera de um sinal que me ilumine o espírito. Tu continuas deitado a meu lado. E o meu espírito divaga sob o som da chuva. Continuo a procurar respostas para perguntas que nem sei se deva fazer. Continuo cegamente à procura de uma saída para o meu infindar de questões. Ninguém me auxilia. Tão pouco compreendem as minhas dúvidas. Ninguém sabe o que é este pedaço sujo em mim , escondido no fundo do caixote da minha consciência. Ninguém sabe, ninguém o sente como eu sinto, ninguém nunca há-de imaginar o que é, o que foi, o que continua a ser este tormento com que me deparo sempre que a memória alucina nestas linhas de pensamento.
A chuva cai ... mas não me limpa a alma .