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Nome: Dementia

Idade: Uma alma velha para o Sol

Aprecio: Musica Literatura Escrita Lua Mar Excentricidade Senilidade Embriaguez

Dispenso: Emaranhados de Pessoas Sufocantes Cinismo Hipocrisia e Afins Estereotipos Tudo o que seja propositado para me enervar

Sou:Louca Histérica Calma Paciente Paradoxo de mim mesma nos enleios caóticos de mim Teimosa Destrutiva Sonhadora Alucinada Desagregada do presente

Devaneios



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Esclarecendo



É absurdo isto que me rodeia,
Como são absurdas também as pessoas que me criticam
Levam em sacos de rancor as amargas palavras
Julgam conhecer o sabor das lágrimas por mim choradas.

Não compreendem, nem hão-de alguma vez entender,
Tudo isto que me arde cá dentro,
Esta sede de vencer.
Sou mais do que imaginam
Contenho mais cores do que as que me pintam.

Não invejo a fútil vida dos demais.
Vida a que todos os dias teatralmente assisto.
Peco sim, por dar demais,
Peco por me preocupar demais.

Sou culpada nesse acto da "caridadezinha",
Sou culpada e não possuo a vacina.
Não é minha , muitas vezes, a dor que carrego.
Não são minhas, quase sempre, as queixas que ouço.
Ainda assim, ingénuamente faço por acalmar o alvoroço.

Talvez não o devesse fazer,
Talvez nunca o devesse ter feito.
Era bom ser a pessoa hipócrita e cínica
Que me julgam tanto a preceito.

Talvez desse modo não me cobrassem depois
A boa vontade simples dos meus actos,
Talvez não fizessem de mim
Uma palhaça em três actos.

Já cansei por fim,
Retiro hoje a minha máscara.
Repouso hoje em mim,
Sem excitações ou precalços.

Retiro-me para a minha vida.
Onde sempre estive,
Com ou sem risos,
Com ou sem mimos.

Não mais ouvirão de mim.
Podem estar certos.
Tão pouco irão saber,
Se morri ao escrever estes versos.

Não mais irei dar de mim
A quem não sabe ouvir tão pouco as verdades,
Ou sabem admitir
Quando não lhes são feitas as vontades.

Hipócrita? Não, não o tenho sido.
Mas se assim me pintam, faço-lhes agora a vontade.
Hão-de desejar nunca terem conhecido
Esta minha nova realidade.