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Nome: Dementia

Idade: Uma alma velha para o Sol

Aprecio: Musica Literatura Escrita Lua Mar Excentricidade Senilidade Embriaguez

Dispenso: Emaranhados de Pessoas Sufocantes Cinismo Hipocrisia e Afins Estereotipos Tudo o que seja propositado para me enervar

Sou:Louca Histérica Calma Paciente Paradoxo de mim mesma nos enleios caóticos de mim Teimosa Destrutiva Sonhadora Alucinada Desagregada do presente

Devaneios

Nihil



Se o tempo que te dedicas
Se a vida que te ensinas
Se tudo inerte
Se tudo constante
Se tudo te morre
A cada instante
E em nada te sentes
Em nada de vales
Nada te preeenche
Nada sintas!
Nada penses!!



Dedicado à minha nihilista favorita.

Quando a vida passa



Quando a vida passa lenta
Nessa esquina banal, onde te encostas
Recostas o corpo cansado
A mágoa da vida
O sentimento perdido
Está nessa esquina
Cruzamentos de ti com algo maior
Maior do que és
Maior do que aquilo que pensas ser
Tens-te sem saberes,
Num mundo à parte
Num segundo de dor sem alento
E nessa esquina, onde estás
Sem estar, olhar distante
Mudo, triste
Está o trailler daquilo que foste
A correr à velocidade da luz
Não o agarras, não consegues
Por mais que tentes
E ninguém o agarra por ti
Estás só
Nessa esquina onde te encostas
Onde te recostas
Por mais uma noite.


Algo concebido numa noite de café, naqueles momentos em que os sorrisos não nos iluminam por dentro, em que o cheiro do tabaco enjoa e as conversas como laminas nos perfuram o caixote da cabeça. O oxigénio entra e a mente respira inspiração no que vai lá fora.

Aos perdidos, como eu , como eu fui um dia.