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Nome: Dementia

Idade: Uma alma velha para o Sol

Aprecio: Musica Literatura Escrita Lua Mar Excentricidade Senilidade Embriaguez

Dispenso: Emaranhados de Pessoas Sufocantes Cinismo Hipocrisia e Afins Estereotipos Tudo o que seja propositado para me enervar

Sou:Louca Histérica Calma Paciente Paradoxo de mim mesma nos enleios caóticos de mim Teimosa Destrutiva Sonhadora Alucinada Desagregada do presente

Devaneios

Street Spirit

Rows of houses, all bearing down on me
I can feel their blue hands touching me
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out

This machine will, will not communicate
These thoughts and the strain I am under
Be a world child, form a circle
Before we all go under
And fade out again and fade out again

Cracked eggs, dead birds
Scream as they fight for life
I can feel death, can see its beady eyes
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out again

Immerse your soul in love
IMMERSE YOUR SOUL IN LOVE

Radiohead - Street Spirit


Há musicas que me viciam, há letras que libertam em mim sentimentos que nunca teria capacidade de exprimir de outro modo. Há coisas que me transcendem, há sentimentos pelos quais me deixo transcender também.

Vozes



O partilhar das horas, o estender do tempo
O vaguear dos sonhos, o correr do pensamento
Divagam como o fumo de um cigarro
Desprendem-se como o sentir do fracasso

Num breve som, num breve momento
No efémero existir deste pensamento
Uma corrente de ar , gela a espinha
Um grito no ar, o eco que se avizinha

São tiras de papel, que rasgo sem querer
São a falta de alegria que se prolonga no meu ser
As vozes irritantes, os Esses carregados
Um zumbido frenético para mim

São o término da minha paciência
Do meu sossego acabado
Afasto-me, mas o eco persiste
Qual mundo que insiste em me perseguir

Fujo para longe, onde ja não me vejam
Fujo para onde as suas palavras já não me aleijem
Os seus gritos são surdos , e os meus ouvidos...
Colapsos de ruídos, já nao ouvem senão o silencio

Silencio, que se arrasta em mim
Sempre do mesmo modo
Contínuamente assim...

Para o meu anjo


Autor Desconhecido

Os ruídos circundam a minha alma
Leve brisa que se levanta, calma
Os sentidos dispersos, prolongamentos do meu ser
Constatação suave deste sereno viver
Acordo extasiada para uma nova realidade
Criação recente de um movimento livre
Sou pássaro e cruzo o universo
Sou terra e faço parte deste mundo complexo
Sinto em mim a força e a vontade
Jogo os dados do destino, encontro a minha verdade
Não sou mais do que aquilo que vês
Sou a superfície turbulenta de um lago profundo
Sou a sombra inconstante de um novo mundo
Sigo serena para onde me empurram as marés
Deste estranho existir, sem motivos para o fazer
Persigo distantes sonhos, ilusões
Constantes utopias que tento conceber
Sou um anjo de ilusão, somente…
Vivo nesta cave de pensamentos, onde me insiro
Arranjo novas formas de me alegrar
Uma delas és tu, esse teu intenso olhar
Vivo, respiro, a tua vida corre agora em mim
Atracção irresistível, não me é possível conter-me assim
Faz-me então acreditar que tudo em ti é real
Porque a ilusão que me rodeia já nada cria, é irracional!


...

A Calma espreguiça-se em mim!

Finalmente.

Como uma criança que desperta de um sono bom...

Trust

There is no-one left in the world
That I can hold on to
There is really no-one left at all
There is only you
And if you leave me now
You leave all that we were
Undone
There is really no-one left
You are the only one
And still the hardest part for you
To put your trust in me
I love you more than I can say
Why won't you just believe?

The Cure - Trust

Histórias de Mim II



I've seen this all before. I'vbe been here like ten thousand times. I can't breathe, my head hurts. I can't see, the memories are standing in my way. The pain I buried is raising from it's grave, stronger every day. All I ever wanted, all I ever dreamed was a simple caress, just a kiss to ease my pain. I thought it would come, like before, when we used to laugh, when you used to love. But it never came, I bleed dry and you never reached out to me, I fell into my own madness, and you never listened. I ache, and still you ask me to stand. I've had enough, I'm full of all your pity for yourself, for all you've done, for what you've become. I've had enough. But still I'm attatched to those strings you hold, being yet nothing but your boxing bag.

Histórias de Mim







Podia perder-me na engrenagem disto que é o meu cérebro. Máquina relutante em mudar seja o que for. Máquina constantemente acomodada ao parar de tudo o que me podia tornar sériamente mais do que aquilo que sou.
Tento conceber-me mais forte, tento conceber-me em projecções de mim que nunca se irão concretizar. Acabo só, com o olhar distante, frente ao espelho, tecendo fantasias em meus olhos que nunca terei coragem de realizar. Sou um fracasso para as minhas expectativas. Sinto-me uma traidora à confiança da própria mãe que sou eu, de mim. Como se algures no tempo, tivesse sido encarregada de me criar, à margem da realidade, à margem do que outros considerem conveniente. Talvez me tenha criado demasiado correcta, ou talvez não. Facto é que tenho em mim sonhos, fantasias e uma urgência de viver que condeno a cada pensamento, que refreio a cada simples expiração de oxigénio do meu ser. Não me fiz assim!
Tornaram-me assim. E a eles condeno por me terem feito deste modo, dormente, receosa, demasiado cautelosa, em relação a mim, em relação a mim com os outros.
Lembro-me das aspirações que tinha em tempos, lembro-me de perseguir sonhos , agarrá-los e torná-los reais neste plano de existência. Lembro-me de sorrir com vontade, lembro-me de fingir sorrisos também, lembro-me de acreditar nos sorrisos que eu mesma fingia. Lembro-me de voar sem ter medo de cair. Não me tornei Ìcaro, sou antes a vergonha de sonhar em sê-lo. Sou o medo de falhar e perder o bom que já me custou tanto a construir. Estou fraca, estou cansada, estou sem sonhos e a vida que por mim passa arrasta-se lenta e pesarosamente, gozona daquilo que fui, e no que me tornei. Tem razão em gozar, eu própria me gozo no espelho da minha alma. Eu própria ridicularizo aquilo que vejo no meu reflexo. Tenho vergonha do que me tornei. Tenho vergonha de ter medo de sonhar ...

Numb






I count the stars on my hand, and I dream myself strong...



Café


Autor Desconhecido

Contam-se as horas, minutos
Os cigarros fumados, apagados, absurdos
Os risos, os choros, os gritos calados
A tristeza solitaria de hoje, mas que um dia já foi partilhada

Hoje só, num café qualquer
Com pensamentos iguais
A todos os outros pensamentos banais
De outros dias, outros cafés, outros cigarros

Destino a mim mesma um ritmo qualquer
Concebo teorias que mais ninguém quer
Pertinencias que se deslindam e se perdem
E num qualquer dia de Inverno se alteram

Sonhos


Autor Desconhecido

Sonhos,
Sentimentos confusos acordam...
Enigmáticas verdades atiçam...
Sonhos,
Tristes memórias avivam.
Recordações, emoções estremecem
Sonhos, ...
Falam do muito e do pouco,
Do tudo e do nada
Da alma e do vazio
Falam da vida e da morte...
Sonhos!
Sussurram essencialmente ao pensamento
Uma memória incontornável
De uma verdade já esquecida
...

Tempo Fugaz


Autor Desconhecido


Os dias, horas fugitivas,
Correm velozes por entre
Sombras e penumbras
Que alcançam os meus sonhos
De calma perene.

Ouvi-lhes dizer que a vida é bela
Ouvi-os em seguida chorar a morte
De quem há muito já se fora,
Pelo menos, da nossa deturpada realidade.

Mas o que choravam afinal ?
As saudades? Um amor por viver?
Uma vida... choravam-lhe a vida

Fito-os passiva,
Não sei o que dizer, nunca soube
Sinto curiosidade no máximo
Uma ponta de melancolia...

Afinal, partilhámos uma vida boa
Cheia de sorrisos
Mas parece que só os meus eram autênticos

Afinal, só agor compreendo
Os teus motivos reais
Verdadeiras lâminas cravadas na tua alma
Pergunto-me se ainda as sentes...
Onde quer que estejas, espero que não!

Se eu acreditasse, pediria a "alguém"
Para te colocar no teu local favorito
Bem lá no alto, serias uma estrela
E aí, mais ninguém te magoava, Ninguém!

Por vezes, em sonhos, ainda ouço a tua voz,
Rasga o silêncio atroz...
Torna-se numa melodia distante
E a paz que me leva é única
Incrivelmente possante

Julgo que nunca terei lágrimas...
Não te quero chorar como os outros
Antes prefiro celebrar-te,
A tudo aquilo que foste para mim

Recordá-lo-ei:

Sempre que as estrelas brilhrem no céu
Sempre que o Sol queimar a minha pele
Sempre que o mundo e a vida me fizerem feliz...
Aí sim, lembrar-me-ei de ti! ...

Um poema já velhinho, dedicado a um amigo meu que faleceu ha uns anos largos a esta parte. Faleceu primeiro, digamos, na alma, depois acabou por terminar com o corpo cárneo. Ainda hoje detesto e odeio pessoas que teimam em "querer" por força acharem-se deprimidas. Talvez se tivessem problemas reais e tivessem de lidar com eles, eram capazes de o fazer com forças abismais, de que o ser humano possui reservas quase inesgotáveis. Por isso, quem sofre realmente de depressão, sabe bem o Inferno que é não conseguir somente controlar as suas emoções, bem como nem ter forças para lutar pela sua própria vida.
Um beijo João... Onde quer que estejas ... as we used to say : " sometimes is seen a strange spot in the sky, a human being that was given to fly" (Pearl Jam). Well you've left me flying alone, but who knows someday we'll meet in the stars...

Indiferença


Autor desconhecido

Rasga-se a luz em mil pedaços
Fracções de momentos em que fui feliz
Segundos, agora quebrados
Dor de acordar e ter tudo
Menos aquilo que sempre quis

Assim se quebra o senso de uma realidade fugaz
Torna-se uno com a minha memória
Eu recordo em mim toda a magia
Envolvo-me no meu passado
Sou a minha própria história

Já nada é novidade
Para estes olhos cansados
Os dias parecem os mesmos,
Perdida a sanidade nos seus traços

Apaga-se no céu o meu novo alento
Parte integrante deste conturbado momento
Hoje o dia amanheceu triste
E assim continuará, tal como eu
Sem qualquer lamento...

Áurea


Autor Desconhecido


Declino o olhar sobre os declives do mundo
Os declives da minh'alma estão cada vez mais íngremes.
Sorriem-me anjos trocistas na minha mente
Quis acompanhá-los mas negaram-me as asas
Quis ser alguém, quando acabei por me tornar ausente.

Eleva-se no céu um sinal de renovação
O luar taciturno cede lugar ao Sol
E os raios de luz iluminam-me o ser
Já não quero cair por este precipício
Quero esquecer...

Sigo com o olhar os trajectos iluminados
São vielas, becos, caminhos estagnados
Procuro um lugar calmo para repousar,
Cerco-me de ócio pois já não sei voar.

Existencialismo? Questiono apenas o que me rodeia.
Sou só o cume de dor no qual a vida ondeia
Não conhecerei mais que a sombra do que já fui,
Sou sátira incompleta, sou a espécie que não evolui.

Súbita tristeza, monotonia, angústia,
As três irmãs da minha alma
Os três vértices do meu ser
Atordoam, magoam , fazem ceder.

São a parecença da dor como coisa real por fora,
Paradoxo de alegria como efemeridade por dentro.

Before it Rains


Autor Desconhecido


Head's just bursting
No need to live or die
No more tears to cry
No will to weap nor struggle

The hands that brought you here
No longer hold your weak body
They never wanted you to rest in their heat

The clouds of rain gather outside the window
Your empty look...
You don't care if it rains today
You've quit caring about things years ago
It seems you've left your soul and wishes along the way

It's going to rain, some time sooner...
Let it fall
You'll just end up here, alone...
As every day, of every week, of every year

They left, just walked away
See you around, some other day
They left, before the rain
And you just stood there easing the pain

Good for you it didn't last long
The visits, the jokes on how good you looked.
Good for you you left them here
Wondering if it would rain
If there would be anyone there at all
On they're own final judgement day.

Este poema fi-lo com 15 anos, pouco depois do meu bisavô ter falecido. Ainda hoje aguardo a oportunidade de poder vingar a sua memória. O meu bisavô faleceu só, numa casa de repouso de condições duvidosas sita em Alhos Vedros. Faleceu pouco depois da última visita que lhe prestei, forçada pelos meus pais e avó.
Ainda hoje me recordo dele em Monforte, a apanhar o Sol de Verão, na sua casinha, onde queria somente passar o resto dos seus dias em paz. Mas quando se envelhece, os outros tendem a decidir por nós, e o triste é que ele foi obrigado a ceder, uma vez que a idade já não lhe permitia a autonomia com que o prefiro recordar ainda hoje. Aqui deixo um beijo à sua memória. E uma saudade que o tempo não apaga.

Wicked Poetry




Autor Desconhecido

I used to write some poems to evade myself
Slave to my own madness, I started up some new sentences

They were built as wise as I thought I'd be
But instead, they became my sense of a cahotic reality
Confessions erased by the chains of time
Meanings that some words no longer needed to find

They were straight, cruel, those verses I used to write
Blown by the wind, on stormy states of mind
Stinging thoughts, rhymes, pure insanity

Never really felt like standing up to rules,wisdom,
Settled words like geometry
Always was so faithfull to my own poetry

It burns inside like a torch of despair
My fingers spit out the words i dont always say
Leading them as birds lead each other on their way

But I dont always find what I'm looking for in the end
It's like a strange act in which we can pretend
The truth always follows, some way or the other
Catching up with imagination, as if my feet were moving foward.

Poetry... just flows, thrown in the wings of your soul
Wings you never owned, and never will
But at least here you can pretend...
Let others believe in it
Let them fly with your tripped words
Although you know they won't go any higher
For it's your fake truth they're reading...
Your weak desire...

All in all

Takes one to know one .... so they say!

Esclarecendo



É absurdo isto que me rodeia,
Como são absurdas também as pessoas que me criticam
Levam em sacos de rancor as amargas palavras
Julgam conhecer o sabor das lágrimas por mim choradas.

Não compreendem, nem hão-de alguma vez entender,
Tudo isto que me arde cá dentro,
Esta sede de vencer.
Sou mais do que imaginam
Contenho mais cores do que as que me pintam.

Não invejo a fútil vida dos demais.
Vida a que todos os dias teatralmente assisto.
Peco sim, por dar demais,
Peco por me preocupar demais.

Sou culpada nesse acto da "caridadezinha",
Sou culpada e não possuo a vacina.
Não é minha , muitas vezes, a dor que carrego.
Não são minhas, quase sempre, as queixas que ouço.
Ainda assim, ingénuamente faço por acalmar o alvoroço.

Talvez não o devesse fazer,
Talvez nunca o devesse ter feito.
Era bom ser a pessoa hipócrita e cínica
Que me julgam tanto a preceito.

Talvez desse modo não me cobrassem depois
A boa vontade simples dos meus actos,
Talvez não fizessem de mim
Uma palhaça em três actos.

Já cansei por fim,
Retiro hoje a minha máscara.
Repouso hoje em mim,
Sem excitações ou precalços.

Retiro-me para a minha vida.
Onde sempre estive,
Com ou sem risos,
Com ou sem mimos.

Não mais ouvirão de mim.
Podem estar certos.
Tão pouco irão saber,
Se morri ao escrever estes versos.

Não mais irei dar de mim
A quem não sabe ouvir tão pouco as verdades,
Ou sabem admitir
Quando não lhes são feitas as vontades.

Hipócrita? Não, não o tenho sido.
Mas se assim me pintam, faço-lhes agora a vontade.
Hão-de desejar nunca terem conhecido
Esta minha nova realidade.


Banco De Jardim


Autor Desconhecido


Sob o soalheiro dia
Caminham rostos ausentes
De vidas lançadas
Num sem fim de horas passadas

Risos perdidos ao longe
São de quem os ouvir
Espalham-se na vastidão do espaço
Criado para os sentir

Risos juvenis, trespassam, sem demora
Os ouvidos velhos das almas cansadas
Pessoas que lânguidamente aqui arrastam
O resto das horas do resto dos seus dias

O sol aquece, mas cedo se quer esconder
A sombra faz anoitecer
A tarde que no jardim vim tecer

Lânguida também eu me sento e gasto
Um pedaço do meu tempo, ainda vasto
Neste banco de jardim
Demoro o olhar e respiro a passo

Também por mim passam os risos
Também a mim o fraco sol aquece
Também o meu dia partilhado esmorece
Com a sombra crescente da noite.

Palavras


Autor Desconhecido

O sentido das palavras é tão complexo
São ruídos , signos, sinais, não são verdade
Palavras que se deturpam na insuficiência

Realçam a efemeridade dos estados da consciência
São os sentimentos traídos pelo som
Desempenho inapto, tentativas frustradas
São velhas, gastas, usadas, todas as palavras
Fogem do pensamento, bailam-nos nos lábios
São ruídos fingidos, canções sem tom
Aproximam do caos um finito retórico
No silêncio do espírito, criam a dormência do ser
Palavras, acercam mundos, colapsam emoções
E o sibilar incessante... é irreal, platónico
Um crescente de fragilidade, traçadas as ilusões
Debitam significados na futilidade dos sentidos
Rasgam-se em teorias para os seus estranhos motivos
Drástico distúrbio para o já de si conturbado ser
Palavras doces para as almas amargas
Carícias ilusórias pelo suave vento levadas
E as páginas da vida, intensamente percorridas
Apagam de si os murmúrios de dor,
Rasgam-se os capítulos de aspereza,
Desvanecem com a chuva as reticências de amargura
E com as palavras certas se pode metamorfosear
Todo um estado de espírito, tudo aquilo que por dentro
Apaga o sol , e torna o horizonte baço e descontente
Renascendo das cinzas as asas para a mente fantasiar
Mais palavras para a tristeza conseguir tornear




It's a hard life



I don't want my freedom
There's no reason for living with a broken heart.

This is a tricky situation -I've only got myself to blame
It's just a simple fact of life
It can happen to anyone -
You win you lose
It's a chance you have to take with love

Oh yeah - I fell in love
But now you say it's over and
I'm falling apart.
It's a hard life
To be true lovers together
To love and live forever in each others hearts

It's a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another right from the start
When you're in love

I try and mend the broken pieces
I try to fight back the tears
They say it's just a state of mind
But it happens to everyone

Now it hurts deep inside
When your love has cut you down to size
Life is tough - on your own
Now I'm waiting for something to fall from the skies
Waiting for love.

Yes it's a hard life Two lovers together
To love and live forever in each others hearts
It's a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another - right from the start
When you're in love -

Yes it's a hard life
In a world that's filled with sorrow
There are people searching for love in every way -

It's a long hard fight -
But I'll always live for tomorrow
I'll look back on myself and say I did it for love
Yes I did it for love - for love - oh I did it for love.

Queen - It's a hard life - The works

Esta é daquelas músicas que me deixam sempre a lágrima nos olhos.
Mas sabes que mais Paulo? We did it for love, we're still doing it for love, and we'll keep on living for tomorrow. Love you my dearest angel.