O que somos
São as marés inconstantes que banham a areia
São elas que transportam o feixe de renovação
É na terra dos Homens que a existência incontornável
Se torna banalmente num novo rol de questões
E que sabemos nós de tudo o que nos rodeia?
O que sabemos nós sobre esta vida que ondeia?
Que conhecemos desta estranha solitária,
Esta vagabunda rota e descalça que pelas estradas da amargura vagueia
O que sabemos ou conhecemos em concreto ?
Nada parece real sendo tudo um vasto incerto
Que nem o girar permanente da terra em torno de um sol,
Nem isso satisfaz o desejo ambicioso de num movimento voraz
Deglutir e devorar inteiro todo o universo.
Queremos mais, sempre mais.
Saber e conhecer tudo. Tudo!
Mas nunca chegamos nem chegaremos a saber
De onde provém essa ânsia , essa necessidade, esse dever.
Tudo o que somos há-de ser sempre uma incógnita,
Pensamento, raciocínio, sentimento , acção inapta ou alma
Não será tudo o mesmo?Não provirá tudo da mesma fonte?
Porquê então catalogar e rotular como se de um novo produto em mercado se tratasse?
Somos todos carne, vísceras e ossos
Todos respiramos, comemos, cagamos e fodemos
Todos temos nomes , pensamentos, sentimentos
Alguém que se lembre de nós pelo menos
Quanto muito na hora da morte inevitável
É preciso então descobrir primeiro todos os segredos de um vasto universo
Para se compreender a essência básica da nossa ínfima existência ?
São elas que transportam o feixe de renovação
É na terra dos Homens que a existência incontornável
Se torna banalmente num novo rol de questões
E que sabemos nós de tudo o que nos rodeia?
O que sabemos nós sobre esta vida que ondeia?
Que conhecemos desta estranha solitária,
Esta vagabunda rota e descalça que pelas estradas da amargura vagueia
O que sabemos ou conhecemos em concreto ?
Nada parece real sendo tudo um vasto incerto
Que nem o girar permanente da terra em torno de um sol,
Nem isso satisfaz o desejo ambicioso de num movimento voraz
Deglutir e devorar inteiro todo o universo.
Queremos mais, sempre mais.
Saber e conhecer tudo. Tudo!
Mas nunca chegamos nem chegaremos a saber
De onde provém essa ânsia , essa necessidade, esse dever.
Tudo o que somos há-de ser sempre uma incógnita,
Pensamento, raciocínio, sentimento , acção inapta ou alma
Não será tudo o mesmo?Não provirá tudo da mesma fonte?
Porquê então catalogar e rotular como se de um novo produto em mercado se tratasse?
Somos todos carne, vísceras e ossos
Todos respiramos, comemos, cagamos e fodemos
Todos temos nomes , pensamentos, sentimentos
Alguém que se lembre de nós pelo menos
Quanto muito na hora da morte inevitável
É preciso então descobrir primeiro todos os segredos de um vasto universo
Para se compreender a essência básica da nossa ínfima existência ?